NOVO LOCAL: Dias 3 e 4, às 21h30, na Casa das Artes de Felgueiras
‘o parafuso perdido no aspirador’: quando do lixo se faz música!
Esta sexta-feira e sábado, dias 3 e 4 de agosto, a Casa das Artes de Felgueiras recebe o espetáculo “O parafuso perdido no aspirador”. Estes concertos resultam do trabalho desenvolvido pelas crianças e jovens da Orquestra do Lixo, no âmbito do workshop inserido na iniciativa Praça das Artes (organizada pela ACLEM), sob a coordenação de João Ricardo Oliveira. As sessões têm início marcado para as 21h30 e a entrada, embora gratuita, careça de reserva prévia até 24h antes de cada uma das sessões.
A Orquestra do Lixo junta alunos de três escolas do concelho de Felgueiras: Conservatório de Música de Felgueiras, Art Music e Escola das Artes Macpiremo. Ao longo do mês de julho, os participantes no workshop “O parafuso perdido no aspirador” recolheram objetos do lixo (livros, cadeiras, tubos, casacos, garrafões, entre outros) e transformaram-nos em instrumentos musicais. Os objetos foram, portanto, construídos e desconstruídos em busca de sonoridades.
Este espetáculo, inicialmente previsto para as Praças Dr. Machado De Matos e Eduardo Freitas (Lixa), viu a sua localização alterada devido, precisamente, à tipologia deste espetáculo. Para reservas, os interessados devem contactar a Casa das Artes de Felgueiras através do telefone 255 340 340 ou do e-mail bilheteira@casadasartesdefelgueiras.com. As reservas têm de ser feitas com 24h de antecedência face a cada um dos espetáculos e estão sujeitas à lotação da sala.
João Ricardo Oliveira e o seu ‘Lixoluxopoético’
Este workshop faz parte de um projeto maior do escultor sonoro João Ricardo Oliveira, o ‘Lixoluxopoético’, que consiste na procura de sonoridades nos objetos considerados lixo, mas que são recuperados e transformados em instrumentos musicais.
João Ricardo de Barros Oliveira, natural de Viana do Castelo, trabalha entre Portugal e Alemanha, Berlim, onde centraliza o desenvolvimento da sua atividade de músico-escultor plásticÓsonoro. Dedica-se predominantemente à criação de novos sons instrumentais. A dimensão da sua obra chega desde esculturas até à conceção de novos instrumentos musicais e objetos sonoros, construídos a partir de objetos recuperados do lixo.
Colaborou com diversos artistas portugueses e estrangeiros, participou em numerosos festivais internacionais de música, dirigiu “workshops“ para crianças e seniores sobre construção de instrumentos a partir do lixo, apresentou a sua música na rádio e televisão na Noruega, Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Austria e nos E.U.A compôs música para filmes de Anna Hoegh Krohn, no qual também atuou como protagonista.