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A peça de Teatro “Moço da Cola” da Astro Fingido a 17 de julho na Casa da Cultura de Paredes

por admin

A peça de Teatro “Moço da Cola” da Astro Fingido estreia amanhã, 17 de julho, 21h00, na Casa da Cultura de Paredes, com o apoio da DGArtes | Ministério da Cultura e pelo Município de Paredes. Entrada gratuita. Os bilhetes devem ser reservados na Casa da Cultura pelo T. 255780446

Auditório da Casa da Cultura de Paredes
17 e 18 de julho de 2021 / 21H00 (sábado) e 16H (domingo)
Tertúlia: 18 de julho às 17H030

Auditório da Fundação ALORD
4 e 5 de setembro de 2021  / 21H30 (sábado) / 16H (domingo)
Tertúlia: 5 de setembro às 17H30

MOÇO DA COLA

O sonho é tão necessário para a vida como o pão.

Raul Brandão

Através da família de um marceneiro, antigo moço da cola, conhecemos a miséria e a violência escondidas num país orgulhosamente só. Viagem ao Portugal dos anos 60 do século XX.

Fotografias: Créditos Paulo Pimenta

SINOPSE:

Moço da Cola é a segunda parte do díptico que se iniciou com Mulheres Móveis – o Ciclo da Invisibilidade. Largamos as mãos às mulheres carreteiras e entregamos a nossa atenção à figura do aprendiz de marceneiro, o moço da cola. Uns e outros são gente invisível, gente que vem de baixo, gente que só recentemente teve direito a referência e homenagens. Gente simples no trabalho, na humildade e na dor. A dramaturgia de Moço da Cola parte de entrevistas a marceneiros (antigos moços da cola), mas foca-se na força do seio familiar e nos seus conflitos. Toda a ação está localizada na casa de uma família dos anos 60, num Portugal orgulhosamente só, onde habitam debaixo do mesmo teto pai, mãe, filho, filha, regularmente visitados por uma vizinha. São abordadas temáticas como a fome, apesar do trabalho, a violência exercida sobre os mais fracos, a ignorância e a raiva.

Mas esta peça também fala de sonho, porque “O sonho é tão necessário para a vida como o pão.”, como disse Raúl Brandão. O sonho mais premente de qualquer ser humano: o desejo de uma vida melhor.

À Astro Fingido interessa uma arte comprometida. Queremos discutir a sociedade que temos e a que queremos ter, interrogar o presente, sonhar o futuro. Por isso procuramos que os nossos espetáculos tenham um pendor ético-social. Um teatro de vozes que traduz os testemunhos recolhidos junto das comunidades e que aqui se comunica num expressionismo grotesco, que alia o riso e o choro próprios da condição humana.

Cada vez mais a desenvolver o nosso trabalho no município de Paredes, a Astro Fingido tem encontrado na autarquia uma parceira atenta e responsável no apoio à sua atividade artística continuada para um desenvolvimento integrado das comunidades, através da arte e da educação pela arte.

O apoio sustentado bienal da DGArtes/MC é a garantia de que este trabalho se pode desenvolver com consistência e perspetivando o futuro.

Fotografias: Créditos Paulo Pimenta

Ficha Técnica:

Texto e Encenação

Fernando Moreira

Interpretação

Ângela Marques

Emílio Gomes

Mariana Macedo

Odin Estevam

Sónia Varandas

Coreografias

Andrea Gabilondo

Música

Ricardo Fráguas

Colaboração musical

Vasco Machiavelo

Cenografia

Hernâni Miranda

Figurinos

Ana Isabel Nogueira

Costureira

Ana Maria Fernandes

Calçado artesanal

Maria João Catumba

Desenho de Luz

Wilma Moutinho

Operação de Luz e Som

Rui Vieira

Design gráfico

Atelier d’Alves

Fotografia

Paulo Pimenta

Produção

Astro Fingido

M/14 anos

Apoio: DGArtes | MC + Município de Paredes

Agradecimento: Associação de Moradores do Bairro da Bouça, Teatro Artimagem, Entretanto Teatro

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