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CIM do Tâmega e Sousa apresenta resultados do impacto social da sua estratégia educativa

por admin

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) apresentou, na passada sexta-feira, dia 19, no Emergente – Centro Cultural, no Marco de Canaveses, os resultados do impacto social na comunidade educativa do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Tâmega e Sousa (PIICE do Tâmega e Sousa), uma estratégia desenvolvida por esta CIM em articulação com os seus 11 municípios, as escolas da região e os encarregados de educação, e que teve como missão promover o sucesso escolar dos alunos do Tâmega e Sousa.

A apresentação dos resultados esteve a cargo da equipa do SINCLab – Social Inclusion Laboratory da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, responsável pela medição do impacto social de quatro medidas consideradas fundamentais para prevenir e combater o insucesso escolar. Foram elas o programa de psicologia e orientação vocacional “DICAS (Diversidade, Inclusão, Complexidade, Autonomia e Solidariedade)”, o projeto “Experimenta Ciências”, o projeto “Teatro na Escola” e a criação de “Salas Educativas do Futuro”. No total dos dois letivos de medição do seu impacto social (2019/2020 e 2020/2021), estas quatro medidas envolveram mais de 23 mil alunos, do pré-escolar ao secundário.

Volvidos três anos letivos de implementação do PIICIE do Tâmega e Sousa – 2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021 – e dois anos letivos de medição do impacto social destas quatro medidas, em termos globais, a evidência dos vários estudos de medição de impacto social indica que estas medidas tiveram um impacto social entre muito positivo e positivo na comunidade escolar em geral.

Na medida DICAS foi identificado um impacto social muito positivo junto das crianças e dos jovens alvos de intervenção, mas também junto das respetivas famílias. Nas medidas “Experimenta Ciências” e “Teatro na Escola” o impacto foi positivo, nomeadamente nas crianças e jovens com menor motivação e envolvimento com a escola. Os resultados de medição do impacto social da medida “Salas Educativas do Futuro” apenas poderão ser apresentados, na sua plenitude, no ano letivo 2021/2022.

O PIICIE do Tâmega e Sousa tinha inicialmente prevista uma duração de três anos letivos, mas o sucesso da sua implementação traduziu-se num prolongamento por mais dois anos letivos (2021/2022 e 2022/2023). Na sessão de apresentação, o Primeiro-Secretário da CIM do Tâmega e Sousa, Telmo Pinto, sublinhou precisamente a importância da aposta na educação no Tâmega e Sousa, ao referir que “a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa é a CIM que mais recursos financeiros aloca ao programa educativo e que os municípios valorizam o trabalho da educação”. O Primeiro-Secretário referiu-se ainda ao trabalho em rede, pois apesar de considerar que os dois últimos anos foram difíceis devido à pandemia, “os resultados são favoráveis e mostram que devemos continuar a trabalhar em rede, os municípios, os agrupamentos de escola, as associações de pais e a própria CIM do Tâmega e Sousa”. 

Para a Vice-presidente da CIM do Tâmega e Sousa e Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, Cristina Vieira, o PIICIE do Tâmega e Sousa é “um programa extraordinário”, que ao longo destes anos letivos foi “importantíssimo para a estratégia de intervenção na educação”. A Vice-presidente da CIM destacou ainda a importância do trabalho da equipa técnica multidisciplinar do PIICIE do Tâmega e Sousa especificamente contratada para a sua implementação, pelo trabalho de proximidade desenvolvido com os agrupamentos de escolas, os alunos e os encarregados de educação. 

Uma posição corroborada pelos demais elementos do painel que se seguiu à apresentação dos resultados do impacto social do PIICIE do Tâmega e Sousa, dedicado às experiências educativas locais, e que contou com a participação, além de Cristina Vieira, de José Fateixa, elemento da equipa da Estrutura de Missão do PNPSE – Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, José Maria Azevedo, Técnico Superior do Secretariado Técnico do Emprego, Qualificação e Inclusão da CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, e Cármen Carvalho, Subdiretora do Agrupamento de Escolas de Paços de Ferreira.

O encerramento da sessão coube ao Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares, João Miguel Gonçalves, que reiterou os resultados positivos da implementação do PIICIE do Tâmega e Sousa e, consequentemente, a importância da sua continuidade no futuro.

www.cimtamegaesousa.pt

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