De 10 a 12 de dezembro no âmbito do Ciclo de Órgão de Tubos do Festival Inventa…
O festival Inventa continua a proporcionar uma animação cultural em vasta escala no Douro, Tâmega e Sousa. Durante o presente mês de dezembro, a iniciativa será portadora de uma nova etapa, uma nova fase de oferta musical às populações dos diversos concelhos do território. O Ciclo de Órgãos de Tubos trará até Portugal o compositor e organista titular da Catedral de Notre-Dame de Paris, Olivier Latry. A participação nacional, cujo índice qualitativo também promete, estará a cargo de um dos mais conceituados organistas nacionais, João Vaz, que contará com a colaboração de Tiago Simas Freire na corneta histórica e na flauta.
Deste modo, o programa de Olivier Latry contempla concertos nos próximos dias 10, 11 e 12 de dezembro. O músico francês estará na Igreja de São Pedro, em Amarante, na próxima sexta-feira, a partir das 21h30, e no dia seguinte, sábado, à mesma hora, dará um concerto no Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, em Felgueiras. No domingo, será o concelho de Marco de Canaveses a acolher o instrumentista, num momento musical marcado para as 15h00, na Igreja de São Martinho de Soalhães.
Por seu turno, João Vaz e Tiago Simas Freire prometem um serão muito agradável ao público que se deslocar até à Igreja Matriz de Caramos, em Felgueiras, no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 21h30. O rodapé desta programação dedicada ao órgão de tubos fica marcado para o dia 18 de dezembro, sábado, no Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto, em Cabeceiras de Basto, pelas 21h30.
O mote para esta aposta do Ciclo de Órgão de Tubos, segundo a organização, parte do facto de “Organistas de todo o mundo reconhecerem Portugal pela sua diversidade de órgãos de tubos funcionais, especialmente em espaços de culto religioso.” Por conseguinte, fazia todo o sentido: “Valorizando os órgãos instalados no Douro, Tâmega e Sousa, propor um ciclo de programação específico, com dimensão internacional, em itinerância por cinco igrejas e mosteiros de quatro municípios integrantes da rede.”.
Convém relembrar de igual modo, até para se perceber o alcance, que o Inventa se desenvolve numa área geográfica correspondente a 14 municípios, potenciando o desenvolvimento de uma rede de programação ampla, dispersa e inclusiva, num território com uma população de aproximadamente 543.000 habitantes que inclui os seguintes concelhos: Amarante, Baião, Cabeceiras de Basto, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Mondim de Basto, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.
O cardápio programático do Inventa não descura as ações inclusivas. Por isso, janeiro será o mês de apresentação do projeto Música em Comunidade, com recurso à Orquestra Energia de Amarante – um coletivo musical formado por alunos do Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, com direção artística do CCA – Centro Cultural de Amarante –, cuja tónica, o mote, é a integração de crianças e jovens oriundos de contextos sociais e económicos vulneráveis, dando-lhes acesso a formação musical e incentivando o sucesso académico, combatendo o abandono escolar e despertando os participantes para a construção dos seus projetos de vida.
O festival Inventa contempla ainda em 2022: a continuidade do Ciclo Filarmonia (Re)visitada, (iniciado em outubro deste ano), com o Auditório Municipal de Lousada a estar nas coordenadas desta etapa e receber a iniciativa a 12 de fevereiro, às 21h30; a Casa do Xiné – Centro Cultural, em Quintandona, Lagares, Penafiel, no dia 19 de fevereiro, às 21h30; por fim, a 26 de fevereiro, a Biblioteca Municipal Professor Vieira Dinis, em Paços de Ferreira, acolherá o concerto de encerramento da Filarmonia (Re)visitada, às 21h30. No decurso da programação, um pouco mais adiante, iremos encontrar um Ciclo de Circo Contemporâneo no Património, a decorrer em março, um Ciclo de Performance Visual Musicada, em abril, e ainda o Projeto Comunitário Intermunicipal: a Festa, em maio.
O Inventa é um projeto promovido no âmbito da operação Cultura em Rede – Tâmega e Sousa, sendo cofinanciado pelo NORTE 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.