O I Ciclo de Música Antiga pelo Interior do Património volta a animar, em fevereiro, o território da Rota do Românico com mais três concertos do Iberian Ensemble.
O primeiro está agendado já para a próxima sexta-feira, 18, às 21h15, na Igreja de Santa Eulália de Pedorido, em Castelo de Paiva. No dia seguinte, à mesma hora, é a vez da Igreja de São Tiago de Valadares, em Baião. A última apresentação, no corrente mês, tem como cenário a Igreja de Nossa Senhora da Natividade de Escamarão, em Souselo, Cinfães, na noite do dia 26.
Os dois primeiros concertos contam com a participação dos músicos Alexandre Andrade, no traverso, Jardel Souza, na viola da gamba, e João Ferreira, na teorba. No último concerto, David Cruz, no violoncelo barroco, substitui Jardel Souza.
O repertório musical prevê obras de M. Blavet (1700-1768), J. B. Boismortier (1689-1755), M. Marais (1656-1728) e D. Scarlatti (1685-1757).
A entrada nos eventos é gratuita, condicionada à lotação dos espaços, por ordem de chegada.
O Iberian Ensemble, dirigido por Alexandre Andrade, é um grupo de música antiga que dedica a sua performance histórica ao repertório dos séculos XVII e XVIII. Partindo de instrumentos da época, os seus programas procuram evidenciar os grandes compositores de referência europeia, bem como os mestres do barroco ibérico.
O Ciclo de Música Antiga conta com o apoio da Direção-Geral das Artes, do Centro Cultural de Amarante, da Rota do Românico, da Direção Regional de Cultura do Norte, da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda do Mosteiro de Arouca, da Diocese do Porto e das Câmaras Municipais de Baião e Figueira de Castelo Rodrigo.
A Rota do Românico reúne, atualmente, 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende).
As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.