O município de Penafiel tem em curso, em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro e a Associação Portuguesa de Reiki, um novo projeto, dito “inovador”, que vai disponibilizar, gratuitamente, consultas de psico-oncologia e sessões de Reiki a doentes oncológicos e aos seus familiares. De acordo com a autarquia, o diagnóstico de uma doença oncológica carrega, por si só, “diversas alterações emocionais” que é preciso acautelar.
É, nesse sentido, que o município vai disponibilizar consultas de psicologia, através de uma unidade que dispõe de um técnico de saúde mental. De momento, cerca de 50 pessoas estão já a ser seguidas pelo gabinete de apoio de psico-oncologia.
Em comunicado, o município dá conta de que estas consultas, associadas ao Reiki, apresentam “evidências de serem ferramentas essenciais para quem combate a doença e para os seus familiares, atuando ao nível da ansiedade, da insónia, do medo e até mesmo na depressão”.
A autarquia fala ainda, especificamente, do “Usui Reiki Ryoho”, um método de cura natural, que surgiu em 1922, no Japão, e que se apresenta “não só, mas também como um complemento à ação de qualquer tratamento médico”. “Esta prática terapêutica é realizada através da imposição das mãos no paciente, sem toque direto no corpo. É um método realizado com 21 técnicas que têm como finalidades: a elevação de consciência; o desenvolvimento pessoal; a prática terapêutica; a desintoxicação emocional; o bem-estar mental; e o auxílio no alívio de dores físicas”, explica o município.
Para o presidente de Penafiel, Antonino de Sousa, este é, pois, “mais um serviço gratuito e inovador” que é disponibilizado pela Câmara. “Sabemos que são situações muito difíceis e dolorosas e, por isso, pretendemos, com medidas de apoio como esta, demonstrar que estamos atentos e que tudo fazemos para responder às necessidades destes penafidelenses e das suas famílias”, conclui.
De recordar que o município de Penafiel disponibiliza um conjunto de outras medidas de apoio social, no âmbito do Plano Municipal Solidário (PMS), e que constituem “um relevante instrumento de apoio à população mais fragilizada”, nomeadamente, cidadãos mais carenciados e portadores de doença oncológica.