A “Animovel”, de Paços de Ferreira, a “Fenabel”, a “Ducampus” ou a “Wewood”, do concelho de Paredes, são apenas algumas das cerca de 60 empresas dos setores do mobiliário, têxteis-lar, unidades doméstica e iluminação (a chamada fileira casa) que estão representadas no Portugal Home Week.
Depois de uma interrupção por causa da pandemia, o certame está de regresso para a sua segunda edição, na Alfândega do Porto. Entre esta terça-feira e amanhã, dia 22, espera-se a presença de profissionais de cerca 40 países, que terão oportunidade de visitar uma mostra exclusivamente nacional, a Home Show. Aí, é esperado que as empresas presentes possam mostrar ao mundo todo o “capital de inovação, qualidade e tradição da produção da fileira casa”, como nota a organização, em comunicado.
Esta iniciativa, porém, será ainda “enriquecida com a Home Summit“, que é, essencialmente, um fórum de discussão, onde serão debatidos o futuro, a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade destes setores. A iniciativa conta com a presença de vários oradores, entre os quais Álvaro Siza Vieira, reconhecido arquiteto português, e Mário Ferreira, CEO do Grupo Nau.
O Portugal Home Week conta, assim, com dois grandes momentos: a Home Show e a Home Summit. O evento, organizado pela Associação Portuguesa de Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), com o apoio da AICEP, pretende, acima de tudo, ser uma “plataforma de discussão e promoção de uma das áreas mais exportadoras da economia nacional, a fileira casa portuguesa”.
Em comunicado, os organizadores do Portugal Home Week revelam que, na sua primeira edição, em 2019, a iniciativa reuniu cerca de mil profissionais e 50 empresas, tendo gerado um milhão de euros em encomendas e, nos meses subsequentes, negócios no valor de quase 10 milhões de euros.
“Este ano, esperam-se visitantes oriundos de mercados como os EUA, Canadá, França, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Bélgica e também dos países nórdicos. Englobando mais de 60 mil trabalhadores e mais de 7500 empresas, as indústrias da fileira casa portuguesa correspondem a 4,5% do total das exportações portuguesas, com um volume de negócios de 3,3 mil milhões de euros”, concluem.