No passado domingo, a Igreja de Fervença, em Celorico de Basto, acolheu uma homenagem a D. Augusto César, quando se assinalam os cinquenta anos de ordenação episcopal do bispo emérito de Portalegre e Castelo Branco. Acontece que o município de Celorico de Basto decidiu associar-se à celebração e atribuiu uma medalha de mérito – grau ouro – ao celoricense.
Numa nota informativa, a autarquia lembra o currículo de D. Augusto César, que nasceu, precisamente, na freguesia de Fervença, a 15 de março de 1932, e que viria a ser ordenado padre com 28 anos.
Então, “Augusto César Alves Ferreira da Silva partiu para Moçambique, onde esteve ligado à formação nos seminários, desenvolvendo um trabalho notável e contribuindo com o seu serviço e dedicação para a melhoria das condições de vida das populações”, relata o município.
Na Conferência Episcopal Portuguesa, foi membro do Conselho Permanente, presidente da Comissão Episcopal do Clero, Seminário e Vocações e, em 1990, delegado da Conferência Episcopal ao Sínodo dos Bispos sobre a formação do clero.
Após mais de 25 anos à frente da diocese, o Papa João Paulo II aceitou a renúncia de D. Augusto César ao cargo, que se confirmou a 22 de abril de 2004, tendo ido residir na casa das Filhas da Caridade, de S. Vicente de Paulo, em Fátima.
Segundo a informação divulgada pela autarquia, galardoar D. Augusto César, definindo o grau de ouro, foi uma ideia do presidente que mereceu a aprovação “unânime” do executivo celoricense. Citado, José Peixoto Lima destaca “a personalidade e o trabalho notável do emérito bispo em prol da comunidade, que lhe garantiu o reconhecimento dos seus pares e da sociedade em geral”.
Créditos imagem de destaque: C. M. Celorico de Basto