O comércio eletrónico assume-se, cada vez mais, como um canal preponderante na faturação das empresas e os mais recentes dados divulgados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) no “Inquérito à utilização de tecnologias da informação e da comunicação nas empresas” comprovam-no.
De acordo com o INE, em 2021, as vendas pela Internet representaram 17,2% do volume total de negócios das empresas portuguesas, percentagem que indica um crescimento de 0,2 pontos percentuais face a 2020.
Em termos brutos, estes 17,2% corresponderam a cerca de 50 mil milhões de euros, mais 10,7% do que no ano anterior.
Apesar de extremamente positivos, segundo o INE, as empresas portuguesas ainda se encontram num estádio de transição digital relativamente atrasado em relação às suas congéneres da União Europeia.
Diz-nos o documento que, “comparativamente à União Europeia (UE-27), Portugal registou proporções inferiores neste indicador em 2015, 2016 e 2020 e superiores em 2017 e 2018, registando a mesma proporção em 2019”.
Pagamentos online ajustados contribuem para aumentar as vendas
Uma das áreas em que esta transição digital acaba por ter maiores repercussões é nos pagamentos.
Pagamentos online ajustados não só aos hábitos e necessidades dos consumidores, como também ao plano de negócios das empresas representa, na maior parte dos casos, são a diferença entre dinheiro em caixa ou a perda de um cliente.
É neste ponto que entra em cena a REDUNIQ, marca da UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, especialista no desenvolvimento de soluções de pagamento inovadoras e diferenciadas.
Por exemplo, no caso de pagamentos online para negócios que operem, sobretudo, em marketplaces e redes sociais, isto é, vendam online sem site, a REDUNIQ coloca ao seu dispor o REDUNIQ@Payments, uma solução “chave na mão” que lhe vai permitir aceitar, de forma simples e rápida, pagamentos online por link através de e-mail, SMS, WhatsApp, por referência Multibanco ou MB WAY com cartões Visa e Mastercard.
Já no caso de optar por uma loja online profissional, o REDUNIQ E-Commerce é a solução indicada já que a sua integração é simples e permitir-lhe-á aceitar pagamentos online em Portugal com cartões de débito e crédito Visa e Mastercard de todo o mundo sem custos de adesão nem mensalidade.
Ainda assim, apesar das dificuldades sentidas, em 2021, 19,6% das empresas questionadas realizaram vendas de bens e/ou serviços através de e-commerce, o que acaba por representar um subida de 2,5 pontos percentuais quando comparado com o registado no ano de 2020.
Restauração & Alojamento e Retalho lideram vendas pela Internet em Portugal
A Restauração & Alojamento, duas das áreas que, face à pandemia, tiveram que repensar os seus serviços, lideram, de acordo com o INE, aquelas que mais venderam através da Internet em Portugal durante o ano de 2021 com 39,1% das empresas pertencentes a estas categorias a efetuarem vendas online, mais 4,9% do que o registado em 2020.
Em segundo lugar neste ranking surge o Retalho com 32,3% (mais 7,6% do que me 2020), enquanto que o último lugar do pódio é ocupado pela Informação e Comunicação com 17,7% (menos 4% do que o registado em 2020).
Em termos da proveniência dos seus clientes, o relatório indica que 98,1% das vendas online realizadas por estas empresas tiveram como destinatários clientes “dentro de portas”, isto é, clientes localizados em Portugal, 42,3% oriundos de outros países da UE e 31,6% para outras partes do mundo.
Estas percentagens acabam por indicar um aumento de 1% no número de clientes nacionais e uma retração de 7,9% nos clientes estrangeiros face ao registado em 2020.
Estes números podiam ser mais favoráveis, mas ainda subsistem dificuldades várias.
À pergunta do INE sobre quais as maiores dificuldades sentidas pelas empresas que realizaram vendas online de bens e/ou serviços por site, apps ou marketplaces para outros países da EU,
- 32,9% referiu como maiores entraves às vendas os custos elevados de entrega e devolução de produtos (mais 13,2% face a 2020);
- 24,3% as dificuldades relacionadas com o sistema do IVA nos países da UE (mais 17,4% do que em 2020);
- 8,9% as restrições impostas pelos parceiros empresariais sobre vendas para determinados países da UE (mais 0,3% do que em 2020).
Com percentagens mais residuais, mas mesmo assim indicando dificuldades que merecem reflexão e resolução urgente, o relatório regista,
- 6,9% que se relacionam com a falta de conhecimentos de línguas estrangeiras (mais 3,5% do que me 2020);
- 6,7% as dificuldades relacionadas com a resolução de queixas e litígios aquando da venda (menos 0,6% do quem 2020);
- 5,1% a adaptação da rotulagem dos produtos para vendas a outros países da UE (menos 0,1% do que o registado em 2020).
Imagem: Miguel Padrñán | Pexels