Um ano depois de se ter tornado o mais jovem vencedor de sempre, Kalle Rovanperä dominou o 56.º Vodafone Rally de Portugal e juntou-se a Kankkunen, Sainz, McRae, Mäkinen e Loeb no lote de pilotos com dois triunfos na prova.
O piloto da Toyota, que é agora líder do campeonato do mundo de ralis, deixou Dani Sordo a 54,7 segundos, com Esapekka Lappi a colocar um segundo Hyundai no pódio final. Já Armindo Araújo foi pela 12.ª vez o melhor piloto nacional.
“Demorou, mas, finalmente, estamos de volta. Tenho de agradecer muito ao Jonne [Halttunen (navegador)] e à equipa. Eles têm puxado por mim e obrigaram-me a continuar em frente numa fase mais difícil, desde o final do ano passado”, afirmou o jovem finlandês, que agora tem 17 pontos de vantagem sobre o segundo do mundial, Ott Tänak.
Em WRC2, Oliver Solberg (Skoda Fábia) não conseguiu recuperar o minuto de penalização que lhe havia sido aplicado na superespecial de Lousada, acabando por perder para Gus Greesmith (Skoda Fábia) por 1.2 segundos.
Já o piloto Armindo Araújo (Skoda Fábia) terminou a 56.ª edição do Rali de Portugal, quinta prova do campeonato do mundo, como melhor português, na 17.ª posição da geral.

Nuno Pinto (Citroën C3), que fez uma participação esporádica, foi o segundo luso, na 23.ª posição, seguido de Francisco Teixeira (Skoda Fábia) e Ricardo Teodósio (Hyundai i20).
Entretanto, foi já anunciado pelo Automóvel Club de Portugal (ACP), entidade organizadora do Rali de Portugal, que a prova continuará em 2024 a integrar o calendário do WRC, existindo também uma opção para 2025.
Créditos fotografia de destaque: Paulo Maria / DDPI