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15 alunos de Lousada do curso de vitrinismo prestam provas de aptidão profissional, alguns já têm trabalho garantido

por Beatriz Leite
15 alunos de Lousada do curso de vitrinismo prestam provas de aptidão profissional, alguns já têm trabalho garantido

Lara Magalhães está prestes a completar o curso profissional de “técnico/a de vitrinismo”, curso que escolheu há três anos e que lhe confere o 12.º ano. O capítulo encerra-se com a prestação das Provas de Aptidão Profissional (PAP), na Escola Básica e Secundária Lousada Oeste, onde frequentou o curso.

Em bom rigor, o derradeiro teste é parte integrante de qualquer curso profissional. Cada aluno tem de apresentar um projeto transdisciplinar a um júri, integrador de todos os saberes e competências aprendidos e desenvolvidos ao longo da formação. No Agrupamento de Escolas Lousada Oeste, as provas para o curso técnico de vitrinismo decorrem esta terça-feira.

Lara está confiante, não só pelo trabalho que traz, mas também porque já conta com uma proposta de trabalho no futuro. A jovem vai integrar a equipa do Lidl de Lousada.

Em entrevista à Vale do Sousa TV, relata que o curso foi “difícil, desafiador”, mas ajudou-a. Acredita que o curso favoreceu a entrada no mercado de trabalho, já que “os recrutadores do Lidl deram muita atenção ao currículo, fazendo muitas perguntas”.

Projeto da Lara Magalhães, uma vez que um/a vitrinista é responsável pela identidade do estabelecimento

De acordo com o Agrupamento de Escolas Lousada Oeste, o curso de vitrinismo garante “competências para conceber, organizar e executar a exposição e decoração de espaços de venda”. O plano curricular compreende disciplinas socioculturais, científicas e, claro, técnicas, com um estágio incluído. “Uma mais valia”, atira Lara Magalhães.

Igualmente em vitrinismo, Gonçalo Leal é outro dos jovens que tem ainda de prestar provas, de forma a terminar o curso. Mas o estudante, embora satisfeito com o plano de estudos e com o facto de já ter trabalho garantido, não esconde que preferia ter ingressado num outro curso, “o de eletricidade”, acrescenta, “porque tem mais saídas”.

Com efeito, a instituição lembra que, para o próximo ano letivo, estarão disponíveis o curso de técnico/a de instalações elétricas e o curso de técnico/a auxiliar de saúde, duas estreias que prometem atrair vários alunos.

Gonçalo Leal ‘repensou’ uma estratégia de comunicação e apresentação para uma marca muito conhecida

Combater o preconceito

Os professores do Agrupamento de Escolas Lousada Oeste com quem a Vale do Sousa TV falou lamentam o (ainda) preconceito que muitos jovens sofrem quando decidem ingressar no ensino profissional.

Para os docentes, o rótulo que a estes estudantes é atribuído não é justo, nem tampouco coerente com as vantagens à entrada para o mercado de trabalho que os jovens com os cursos de teor mais técnico apresentam face aos que terminaram o ensino secundário pela via científico humanística.

Além disso, lembraram, uma vez concluído o curso profissional, jovens como a Lara ou o Gonçalo podem continuar a formação em universidades.

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