A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa esteve, esta terça-feira, reunida, no Mosteiro de Ancede, em Baião, para debater a estratégia de promoção turística da região.
A realização do seminário “Douro, Tâmega e Sousa – Onde se visita um território que inventou um país” coincidiu com o encerramento do atual quadro comunitário e com a delineação das linhas de ação futuras, segundo informa aquela comunidade, em comunicado.
“Achámos que fazia sentido, agora que estamos a fechar um quadro comunitário e a começar outro, fazer um balanço e mostrar aos nossos concidadãos aquilo que se vai fazendo em cada um dos concelhos. Uma nota a destacar é que todos os presidentes que fizeram a apresentação dos seus projetos neste seminário admitem que os mesmo não são concorrentes entre si”, destacou, então, o presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Pedro Machado.
Quanto às perspetivas de investimento futuro, o presidente da CCDR-Norte, António Magalhães Cunha, que também esteve presente, aproveitou para fazer uma análise comparativa do que é expectável com a realidade do atual quadro comunitário.
“O programa PROVERE [Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos] para toda a região Norte começou com uma dotação inicial de pouco mais de 20 milhões de euros. Agora, estamos a começar em 75 [milhões de euros] e ainda não conseguimos saber em quanto vai acabar”, referiu.
Em comunicado, a CIM do Tâmega e Sousa explica que foi a “importância da atividade turística na região do Douro, Tâmega e Sousa” que motivou, em 2016, a definição de uma estratégia de eficiência coletiva PROVERE assente no turismo.
Em concreto, essa estratégia, apelidada de “Turismo para Todos”, permitiu a implementação de 25 projetos, representando “um investimento global de cerca de 26 milhões de euros e um apoio comunitário, através do Norte 2020, de cerca de 18 milhões de euros”, lê-se no documento enviado à redação.
Créditos fotografias: CIM Tâmega e Sousa
