Augusto Pinto Oliveira, conhecido paredense que superou as drogas através do desporto, participou, no último sábado, na “Ultra Mirage El Djérid 2023”, tendo percorrido 100 quilómetros em 16 horas e 55 minutos. “Várias vezes pensei em desistir, mas como a palavra ‘desistir’ não faz parte do meu dicionário, fui resistindo”, confessa agora à Vale do Sousa TV.
“Inicialmente a minha ambição era correr a prova em menos de 12 horas e 10 minutos, o que não aconteceu”, conta.
Augusto Pinto Oliveira diz que ficou desidratado a partir do quilómetro 30, tendo, então, reconsiderado o objetivo inicial. “Passeio ao plano B: terminar a prova com menos danos possíveis”, afirma.
Segundo o atleta, o vento soprou forte logo nos primeiros quilómetros e isso travou o ritmo da corrida. “As altas temperaturas, muitas vezes a rondar os 45ºC, e a areia fina também dificultavam a progressão”, recorda.
Apesar das dificuldades, Augusto Pinto Oliveira assume estar orgulho com a prestação. Terminou em nono lugar dentro do escalão respetivo e em 39.º na geral.
“Fui o quinto atleta luso a participar nesta prova, ambicionava ser o atleta português com melhor tempo de prova, mas, apesar de todas as dificuldades, fico com o segundo lugar do atleta luso mais rápido”, conclui.

Augusto Pinto Oliveira foi entrevistado pela Vale do Sousa TV em março de 2023. Na altura, o paredense tinha concluído 104 maratonas e ultramaratonas e participado em mais de 30 provas acima dos 100 quilómetros.
Reveja aqui a história de Augusto Pinto Oliveira.