O edifício do antigo palacete e antiga EB 2,3 de Baltar vai ser reconvertido numa casa-museu com o acervo do poeta Daniel Faria. Além disso, é expectável que o espaço funcione como centro para a literacia e desenvolvimento pessoal.
A autarquia prevê que a obra, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência, custe cerca de 1,5 milhões de euros e que esteja concluída em 18 meses.
O auto de consignação da empreitada foi assinado esta quinta-feira.
Como explicou o presidente local, “o espaço irá acolher o espólio de Daniel Faria e funcionará como polo cultural, integrando um auditório e várias valências para promover a literacia, estando também ao serviço da comunidade escolar”.
“Este edifício vai passar a ter um espaço com espólio ligado à vida de Daniel Faria, mas não vai ficar por aí. Nós pretendemos que isto seja um polo cultural, além de mantermos a traça deste edifício que é lindíssimo, no interior vai ter uma escadaria central inspirada num dos poemas de Daniel Faria. E será um espaço cultural para Baltar, com um auditório, espaços de trabalho, de leitura, espaços para promover a literacia e fazer com que cada vez mais as pessoas sintam que devemos ler mais e estar mais comprometidos com as questões culturais”, referiu Alexandre Almeida.
A cerimónia contou com a presença da mãe e dos irmãos de Daniel Faria.
Para Fernanda Faria, mãe do poeta, “este é um momento importante para Baltar. (…) O projeto está bem conseguido, conhecia esta casa. Trabalhei aqui na minha juventude, o meu filho fez aqui o ciclo, pelo que esta obra terá ainda mais sentido para mim”.
Acompanharam ainda o lançamento da primeira pedra da obra o vice-presidente da Câmara Municipal de Paredes, Elias Barros, os vereadores Francisco Leal, Beatriz Meireles, Paulo Silva, Tânia Ribeiro e Renato Almeida, o presidente da Junta de Freguesia de Baltar, Jorge Coelho, e restante executivo, bem como o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paredes, Ilídio Meireles, entre outras personalidades locais.