O Escritaria internacionalizou-se primeiro em Angola, no início deste ano, e agora, em novembro de 2023, conhece outra paragem: Cabo Verde.
O festival literário de Penafiel promete contaminar a cidade de Mindelo, na ilha de São Vicente, com a vida e obra de Germano Almeida, escritor cabo-verdiano, tal como aconteceu em 2021 por cá.
A iniciativa, que decorre até este sábado, dia 25, foi organizada pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde e conta com a presença do presidente de Penafiel Antonino de Sousa e da vereadora Daniela Oliveira.
A abertura do evento aconteceu na última terça-feira. Ontem, quarta-feira, a silhueta do autor, instalada junto à idílica Praia da Laginha, em frente ao mar, foi inaugurada, traduzindo-se num dos pontos mais relevantes da semana.
Em comunicado, a autarquia de Penafiel lembra que a Escritaria é um marco para a cidade de Penafiel, “já na sua 16.ª edição”, e que o festival literário “é o único, em Portugal, que se dedica a homenagear um escritor vivo de língua portuguesa”. Este ano, o homenageado foi Miguel Esteves Cardoso.
Germano Almeida, por sua vez, prémio Camões 2018 e um dos mais proeminentes escritores em língua portuguesa, foi o homenageado da 14.ª edição.
“O Meu Poeta”, “Estórias de Dentro de Casa”, “A Morte do Meu Poeta”, “As Memórias de Um Espírito” e “Mar na Lajinha” formam o ciclo mindelense da obra do autor, que nasceu na ilha da Boa Vista, em 1945.
