Nesta quinta-feira, 31 de outubro, a Biblioteca Municipal de Paredes foi palco da cerimónia de entrega do Prémio Literário António Mendes Moreira, com a presença da Vereadora da Cultura de Paredes, Beatriz Meireles. Integrado no evento “Noites Negras”, o concurso deste ano teve como tema o “25 de Abril” e contou com a avaliação de um júri composto por Isabel Alves Pereira, Nassalete Miranda e Vieira Duque.
Vencedores da Edição:
• 1.º Prémio: Efeitos Secundários de Maria Rita Pisco Almeida Quintela Santos (Aveiro)
• 2.º Prémio: As Cinzas da Liberdade do Padre Marcos Araújo de Sérgio Simão Raimundo (Sintra)
• 3.º Prémio: A Velha Louca de Ana Sofia dos Santos Correia Pagarim Nunes (Quinta do Anjo, Palmela)
Menções Honrosas:
• Abril está na Rua de Luís Manuel Felício Lourenço (Moscavide)
• Despertar na Revolução de Gabriela Rodrigues Frade (Corroios)
Com 178 textos submetidos por 170 participantes de diversas regiões de Portugal e até de países como Brasil, Itália e Estados Unidos, o prémio literário ampliou o seu alcance e consolidou-se como uma plataforma de expressão literária de grande visibilidade.
Após a entrega dos prémios, a noite continuou com a apresentação do livro História do Teatro de Revista de Paredes, de Luiz Oliveira, enriquecendo a programação cultural do evento. As atividades continuaram com o Workshop de Aventura Sustentável, promovido pela HUMB e centrado nos 5 R’s da sustentabilidade, e uma animada caça às doçuras e travessuras no jardim da biblioteca, proporcionando às crianças uma experiência de Halloween divertida e educativa.
O evento “Noites Negras” trouxe, assim, uma oferta cultural variada e dinâmica para todas as idades, celebrando a literatura, a história e o Halloween numa noite repleta de aprendizagens e diversão em Paredes.
Fotografias: CM de Paredes
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É impressionante a falta de inteligência dos irmãos portugueses. Eles promovem um concurso que inclui todos os países lusófonos e sempre ganham os três primeiros lugares, considerando-se que a população de Portugal é de 10 milhões de habitantes contra 250 milhões que falam a língua no mundo. Os portugueses, deste modo, querem prestigiar seus escritores pátrios, como se fossem os laureados entre 250 milhões de habitantes falantes da língua. E não percebem que todo mundo vê o quão fajuto é este certame pela impossibilidade de Portugal sempre ganhar – fato que ocorre em quase todos os concursos literários promovidos pelo país. Portugal apenas consegue cristalizar com isto sua fama de país de segundo mundo, nada mais. Triste…