A Casa da Cultura de Paredes acolherá, entre 18 de janeiro e 22 de fevereiro de 2025, a exposição individual “As Árvores Morrem de Pé”, da autoria do artista plástico José Rosinhas.
A mostra reflete a interpretação do autor sobre temas sociais contemporâneos, aliando pensamento crítico e prática artística a uma abordagem que remonta a questões de identidade e género, recorrentes ao longo de 30 anos de percurso artístico. O título da exposição faz alusão à peça homónima do dramaturgo espanhol Alejandro Casona, perpetuada em Portugal através da célebre interpretação de Palmira Bastos.
Conceito e Produção
A instalação exposta foi elaborada no âmbito de uma Residência Artística em Guadalajara, Espanha, durante os meses de julho e agosto de 2024. Os trabalhos destacam a dedicação física e mental do autor, além de marcarem uma evolução no seu percurso.
Inspirada por uma simbologia arbórea associada a ideias como liberdade e renovação, a exposição homenageia outras interpretações artísticas sobre árvores, como as obras de Joana Vasconcelos, Maria Helena Vieira da Silva, e Alberto Carneiro. Também relembra o legado do professor e pintor Domingos Pinho, cujo trabalho “As Árvores Morrem de Pé” contribuiu para a valorização desta metáfora na arte portuguesa.
Trajetória do Autor
José Rosinhas apresenta um conjunto de obras que reforçam a sua ética artística singular. Reconhecido em coleções nacionais e internacionais, incluindo o Museu de Serralves (Portugal) e o MAK (Áustria), o autor mantém-se fiel a uma prática que questiona normas impostas pela sociedade.
Apoio Institucional
A organização da exposição contou com o apoio da Câmara Municipal de Paredes, em particular da Vereadora da Cultura, Dra. Beatriz Meireles, e respetiva equipa, reconhecida pelo envolvimento na concretização deste projeto.
A entrada é gratuita, e o público interessado poderá visitar a exposição nos horários habituais da Casa da Cultura de Paredes.