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Presidente da Câmara de Baião reitera apelo à abolição de portagens na A4

por admin
Presidente da Câmara de Baião Reitera Apelo à Abolição de Portagens na A4

O presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, enviou no passado dia 13 de janeiro uma carta ao Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e ao Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, solicitando a abolição das portagens ao longo de toda a extensão da A4. A medida é vista como essencial para o desenvolvimento do concelho e da sub-região do Baixo Tâmega.

Na sequência da abolição de portagens em várias autoestradas a 1 de janeiro, Paulo Pereira destacou que territórios de baixa densidade, como Baião, ficaram excluídos da decisão, apesar dos desafios socioeconómicos que enfrentam. Na comunicação, o autarca elencou cinco argumentos principais para reforçar o seu apelo:

1. Acesso a Serviços Públicos

A falta de vias alternativas à A4 dificulta o acesso a serviços essenciais, como o Hospital Padre Américo, localizado a cerca de 60 minutos de algumas áreas do concelho.

2. Competitividade Económica

Os custos de deslocação penalizam empresas e residentes, prejudicando o desenvolvimento económico da região e a sua integração com áreas metropolitanas, como a do Porto.

3. Combate ao Despovoamento

A redução de custos com portagens pode ser um incentivo para fixar e atrair população, um desafio crítico para territórios de baixa densidade.

4. Apoio a Investimentos Locais e Regionais

A eliminação das portagens pode fortalecer investimentos em áreas como turismo, agricultura e indústria, potencializando o desenvolvimento económico da região.

5. Igualdade de Tratamento

O autarca questiona as disparidades de tratamento entre regiões, apontando como exemplo a abolição de portagens em concelhos servidos pela A28, que apresentam indicadores socioeconómicos mais favoráveis.

Paulo Pereira recordou ainda anteriores apelos apresentados em 2020 e 2023 e destacou que a ausência de alternativas viárias adequadas na região é um argumento consistente com as decisões tomadas noutras zonas do país.

O presidente da Câmara apelou ao Governo para que adote um modelo de desenvolvimento mais solidário e promova a justiça territorial, contribuindo para a coesão do interior.

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