O espetáculo “Rádio Pirata”, da companhia Astro Fingido, regressa ao palco do Teatro Helena Sá e Costa, no Porto, nos dias 19 e 20 de setembro, propondo uma viagem até à década de 1980.
A criação é inspirada no fenómeno das rádios piratas que surgiram após o 25 de Abril, representando um espaço de liberdade e experimentação. A narrativa acompanha dois jovens que improvisam um estúdio de rádio para a sua primeira emissão, apoiados por outras personagens que introduzem diferentes dimensões cómicas e dramáticas.
O espetáculo recupera referências históricas como a queda do Muro de Berlim e a entrada de Portugal na CEE, enquanto levanta uma questão atual: o papel das rádios livres na era digital, marcada por rádios web e podcasts.
Inspirada em testemunhos de pioneiros das rádios locais do norte de Portugal, a proposta evidencia a importância destas emissões livres como veículo de expressão popular e participação cívica.

Detalhes da apresentação
- 19 de setembro, às 21h00
- 20 de setembro, às 19h00 (sessão com audiodescrição e tradução em língua gestual portuguesa)
- Local: Teatro Helena Sá e Costa, Porto
- Classificação etária: M/12 anos
- Bilhete geral: 7€
- Estudantes, maiores de 65 anos e profissionais do espetáculo: 5€
- Reservas e informações: thsc@esmae.ipp.pt
- A bilheteira abre duas horas antes de cada sessão; reservas devem ser levantadas até meia hora antes do espetáculo.
Ficha artística e técnica
- Direção artística: Ângela Marques e Fernando Moreira
- Dramaturgia e encenação: Fernando Moreira
- Interpretação: Ângela Marques, Francisca Barosa, Guilherme Palha, Jáva, João Delgado Lourenço
- Sonoplastia: Alberto Lopes
- Espaço cénico: Beatriz Prada e Fernando Moreira
- Cenografia: Josué Maia
- Desenho de luz: João Brito e Tiago Silva
- Fotografia: Paulo Pimenta
- Vídeo: Armando Pinheiro/PortoImagem
- Design gráfico: Atelier d’Alves
- Produção: Astro Fingido
A Astro Fingido, associação cultural fundada em 2008, desenvolve a sua atividade entre o Porto e Paredes, com enfoque em espetáculos de teatro e ações de formação. A companhia tem privilegiado a valorização de questões sociais, raízes culturais e memória imaterial, promovendo o diálogo com as comunidades locais.

